quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Em tempos de carnaval...


ARLEQUIM DESCONHECIDO
(Ivan Lins)

"Quem brincará?
Quem dançará?
Quem sairá de arlequim?
Quem tocará?
Quem chorará?
Quem gemerá seu bandolim?
Quem terá a ousadia que tem o palhaço?
Quem terá seu encanto, seu riso tão fácil?
Quem terá o ofício bonito?
Quem terá esse vício bendito
pra fazer minha gente feliz novamente?
Quem brincará?
Quem dançará?
Quem sairá de arlequim?"

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Estava aqui pensando com meu botões...

Por que as pessoas têm tanto medo de dizer EU TE AMO!? Amor é estado de espírito, nós não precisamos de tempo, motivo ou circunstâncias para amar. Nós amamos e ponto. Podemos muito bem conhecer alguém em uma noite e depois de 3 horas de conversa estarmos completamente apaixonados, como também às vezes passamos anos a fio com uma pessoa e só depois que tudo acaba é que descobrimos que o sentimento não era tão verdadeiro como parecia. Simples assim, sem manuais, regras, formulários ou qualquer burocracia...

Então... por que colocar empecilhos para dizer “Eu te amo!” quando, de fato, esse sentimento está nos envolvendo? Parece-me que as pessoas têm um pouco de medo porque acham que dizendo isso a alguém estão assinando um contrato de posse, fidelidade e atenção exclusiva e eterna. Ora... convenhamos... amor é lindo quando dura para sempre, mas isso, não sejamos utópicos, é muito raro acontecer e isso não o torna menos verdadeiro. Como já diria Arnaldo Jabor um relacionamento passa por alguns estágios: conquista, paixão, amor, amizade, respeito, fim. Quando um acaba vai restando o outro e a gente precisa passar por todas as fases para que não tenhamos dúvida alguma sobre o que poderia ter sido e não foi.

Deixemos o medo de lado! Já temos tantos outros medos que temos que enfrentar todos os dias: medo da violência, medo da inadimplência, do fracasso, da solidão... “Eu te amo!” é algo lindo de ser ouvido e nobre de ser dito. Parafraseando Vinícius de Moraes: que seja eterno enquanto dure, que dure para sempre... mas se não durar, já vai ter valido muito a pena termos amado ao menos uma vez na vida. E tenho dito.