terça-feira, 27 de abril de 2010

Decifra-me!

Eis a resposta para a luminosidade da minha pele e do meu cabelo, da minha disposição em consertar o que estava errado e aperfeiçoar o que já andava nos eixos, da minha fé no ser humano e no amor mais clichê que possa existir... e por que a canção abaixo já diz tudo o que eu gostaria de ter escrito neste exato momento, não há mais o que ser dito.

O ÚLTIMO ROMANCE
(Los Hermanos / Composição: Rodrigo Amarante)


Eu encontrei quando não quis
Mais procurar o meu amor
E quanto levou foi pr'eu merecer
Antes um mês e eu já não sei

E até quem me vê lendo o jornal
Na fila do pão, sabe que eu te encontrei
E ninguém dirá que é tarde demais
Que é tão diferente assim
Do nosso amor a gente é que sabe, pequena

Ah vai!
Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
A fim de te acompanhar
E se o caso for de ir à praia eu levo essa casa numa sacola

Eu encontrei e quis duvidar
Tanto clichê deve não ser
Você me falou pr'eu não me preocupar
Ter fé e ver coragem no amor

E só de te ver eu penso em trocar
A minha TV num jeito de te levar
A qualquer lugar que você queira
E ir onde o vento for
Que pra nós dois
Sair de casa já é se aventurar

Ah vai, me diz o que é o sossego
Que eu te mostro alguém a fim de te acompanhar
E se o tempo for te levar
Eu sigo essa hora e pego carona pra te acompanhar

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Tempo morto e outros tempos


"Se depender de mim, nunca ficarei plenamente maduro nem nas idéias, nem no estilo, mas sempre verde, incompleto, experimental" 
(Gilberto Freyre)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Amor ao primeiro beijo


Um desejo.
Uma implosão.
Realidade abstrata,
díspar, empírica.

Um coração inquieto
acelera em descompasso,
sobressaltado.
Melodia desritmada.

De um salto
lábios mornos alcança.
E em outros molhados
Vai explodir.

Outra explosão.
Outro coração.
Outra implosão.
Uma união.

Duas realidades distintas
E um só sofrimento.
Uma só alegria.
Um só amor...