Nada nela é diminuto, sutil ou medíocre. É grande, extravagante, exagerado. Palavras não lhe são suficientes, costuma complementá-las com gestos longos e contínuos, cadenciados de acordo com o ritmo e o tom de voz que a conversa impõe. O sorriso, o espirro, a tosse, o pigarro, nada nela é contido. Tudo soa como se saísse expulso aos pontapés.
Quando sofre, entrega-se. Recolhe-se em um canto minúsculo criado por ela mesma ainda na infância, um lugar onde os movimentos ficam restritos, o pensamento acelera e todas as lágrimas são absorvidas para logo depois se tornarem minúsculas partículas de nuvens. Nuvens que a protegem de outros males que venham a lhe atraiçoar e logo em seguida se precipitam em novos sonhos.
Quando sofre, entrega-se. Recolhe-se em um canto minúsculo criado por ela mesma ainda na infância, um lugar onde os movimentos ficam restritos, o pensamento acelera e todas as lágrimas são absorvidas para logo depois se tornarem minúsculas partículas de nuvens. Nuvens que a protegem de outros males que venham a lhe atraiçoar e logo em seguida se precipitam em novos sonhos.