terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Sem razão

Qual a razão do que não se pode mensurar?
Do que se sente, mas não se toca
Do que se crê, mas não se vê
Do que se espera, mas não se procura
Onde está a razão?

Quem pode dizer que minha intensidade é falha?
Que meus exageros são caprichos
Que meus erros são imperdoáveis
Que meu medo é insensatez
Que minha segurança é frágil
E minhas inseguranças,
meras fragilidades...

Atiraste a primeira pedra?
Quando? Onde?
Escreveste o final?
Em que ofício?


Cadê a razão?


Carol Madureira

Um comentário:

Anônimo disse...

Vou começar a copiar seus textos para impressionar umas amigas rsrsrsr . Vc não me surpreende mais com esse seu dom . Perfeita .
Bjos de um eterno admirador !!!
Hugo Ricardo .

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